sexta-feira, 4 de maio de 2007

Relação síntese (3) -filme

Ao estabelecermos uma relação entre o item: “Neoliberalismo: o mercado como princípio fundador, unificador e auto-regulador da sociedade” e o filme: “Pequeno grão de areia”, percebemos que os professores e estudantes mexicanos são líderes sociais que almejam o “social-liberalismo”. Os princípios deste são: uma economia mais coletivista; o Estado como interventor e promotor de políticas públicas e uma educação voltada para cidadania e que seja única, gratuita e pública.
O movimento em referência, esteve principalmente focado na luta contra a privatização da educação, o que de fato, era preconizado por aqueles que detinham o poder no país, os quais, sob uma perspectiva do “neoliberalismo de mercado”, a viam como uma mera mercadoria. Essa ramificação do modo de produção capitalista tem como características: uma economia de mercado auto-regulável, na qual não há intervenção do Estado; a formação dos indivíduos é voltada para o mercado, assim como, a ênfase da educação se dá no ensino privado. A exemplo disso, temos o apoio dado pelo governo do México às multinacionais que possuíam a pretensão de dirigir as escolas, tais como: a Ford e a Coca-Cola.

quarta-feira, 14 de março de 2007

ACADÊMICAS: DAYANE ALVARENGA
VALQUIRIA MENDES
3ºANO DE PEDAGOGIA

Neoliberalismo: o mercado como princípio fundador, unificador e auto-regulador da sociedade.

Existem duas posições que se revezam na sociedade capitalista-neoliberal: a concorrencial e a estatizante. A primeira defende a liberdade econômica que tem como princípios: a livre concorrência, a eficiência e a qualidade de produtos, a formação de elite intelectual, entre outras. A segunda defende o conteúdo de igualdade social que busca: efetivar economia planejada e administrada pelo Estado, promover políticas públicas de bem-estar-social, etc.
Devido ao desenvolvimento dessas posições, é perceptível a existência de dois paradigmas: o da Liberdade econômica da eficiência e da qualidade que está ligado ao capitalismo/liberalismo concorrencial e o da Igualdade que está relacionado à posição estatizante-democrático.
O paradigma da igualdade nasce com os gregos, reaparece no Iluminismo, é defendido por Rousseau e tem como principal característica a constituição de uma sociedade democrática moderna e científica que garanta a liberdade, a igualdade de oportunidades, o desenvolvimento da segurança de cada pessoa. Sendo assim, os que acreditam no liberalismo social defendiam a universalização do ensino, pois assim a sociedade se tornaria mais homogênea e democrática.
O outro paradigma referenciado é preconizado pelo liberalismo de mercado, o qual prega uma economia auto-regulável, portanto, a minimização de participação do Estado, uma vez que, esta põe em risco a liberdade econômica (condição para as demais), assim como a política, a religiosa, etc. Defende a privatização, inclusive no que se relaciona aos serviços sociais. Tomou força a partir da década de 70 com os governos de Thatcher (Inglaterra) e Reagan (EUA). Continua a exercer influência, apesar de ter fracassado, tanto nesses países, quanto nos emergentes em que foi aplicado.
O neoliberalismo atende os interesses dos países desenvolvidos, prima por uma política que atenda os interesses do capital transnacional, para tanto, propaga a idéia de que tal economia é benéfica para todos, o que de fato, não é verdade. A democracia referida é restrita e sem finalidades para o estabelecimento de uma sociedade justa.
Esses fatores são refletidos na educação de modo a transmitir a desqualificação do público frente ao privado. O Estado, por sua vez, mediante esta perspectiva vai desobrigando-se de sua responsabilidade de oferecer a escola única. Contraditoriamente exige-se mais escolaridade da parte do trabalhador, devendo ele possuir habilidades de comunicação a de avançar científico e tecnologicamente junto à empresa.
O movimento pela qualidade total tem como bases o enfoque sistêmico, a administração eficiente e a tecnologia educacional. A tentativa de vincular esse processo à educação é chamado de neotecnicismo.
Com relação a essa perspectiva, a avaliação do sistema de ensino e dos indivíduos fica a cargo uma abordagem positivista, na qual, afere-se a precisão, a rigorosidade, a exatidão.
As Universidades públicas também são submetidas a essa ideologia, com discurso de que a única alternativa para alcançarem competitividade e qualidade seria a de aderirem a privatização. Percebe-se, portanto, diante do que foi pontuado, a existência de um novo desafio para o sistema educacional.
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LIBÂNEO, José Carlos. Educação escolar: políticas, estrutura e organização/ José Carlos Libâneo, João Ferreira de Oliveira, Mirza Seabra Toschi. São Paulo: Cortez, 2003.

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
ACADÊMICAS: DAYANE ALVARENGA
VALQUIRIA MENDES
3º ANO DE PEDAGOGIA


PARÁFRASE

È certo que de algumas décadas atrás até então, tem ocorrido uma revolução técnico-científica, que por sua vez gera mudanças em outros campos, tais como o econômico, o político e o social. Desta forma, sabe-se que tanto há conseqüências positivas, quanto negativas, seja na microeletrônica, na microbiologia ou na informatização.
Verifica-se também a existência da revolução informacional, que apesar de trazer progressos, provoca a acentuação das diferenças na sociedade de classes. Ou seja, há os que têm acesso as novas tecnologias da informação e, portanto são incluídos, assim como, há os que não possuem e deste modo são excluídos. Essa é a lógica que o termo globalização, que rege a etapa neo-liberal do capitalismo atual tenta camuflar, contudo, é a ideologia da qual está impregnada.
Val/Dayane
Terça-feira, 27 de Fevereiro de 2007

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
ALUNAS: VALQUIRIA MENDES DA SILVA E DAYANE ALVARENGA VIEIRA
3º ANO DE PEDAGOGIA

Educação Escolar: políticas, estrutura e organização.
Texto: As transformações técnico científicas, econômicas e políticas.
Há vários modos que podemos lançar mão a fim de denominarmos as transformações técnico-científicas, de fato, essa nomenclatura irá variar de acordo com o teórico em referência.Acredita-se que a rapidez com que essas transformações ocorrem é que são desencadeadas mudanças em outros campos tais como: o econômico, o social, o político e o educacional.Sabe-se que a revolução técnico-científica tem provocado mudanças na produção, nos serviços e nas relações sociais. Está baseada na microeletrônica, na microbiologia e na energia termonuclear.Historicamente temos que:1. A 1º Revolução Industrial é caracterizada, principalmente, pela energia a vapor. Se deu no final do século XVIII e início do XIX, sendo marcada pelo início da alienação do trabalhador em relação ao que é produzido.2. A 2º Revolução Industrial, por sua vez, é caracterizada pela descoberta da energia elétrica, pelo surgimento do petróleo, pela consolidação do sistema de produção em massa, além da proposta organizacional de Taylor e Ford, ampliando o controle sobre o trabalhador. Deu-se na 2º metade do século XIX.3. A Revolução Científica e Tecnológica (2º metade do séc. XX) tem como matéria-prima a ciência e a tecnologia. É promovida, dentre outros, pela microeletrônica, pela cibernética, biotecnologia, robótica e informática. Utiliza a tecnologia termo- nuclear.A microbiologia acarreta aspectos benéficos, como por exemplo, a luta pela eliminação de doenças congênitas, da mesma forma que também há os maléficos, tal como, a possibilidade de guerra bacteriológica.A microeletrônica e a revolução por ela ocasionada é perceptível, uma vez que, constantemente, nos deparamos com ela em nosso cotidiano. Seu maior expoente é o computador.A informatização, em especifico, trouxe grandes transformações sociais, políticas e econômicas, em especiais, nos campos da agricultura, indústria e comércio. Esse fato gera conseqüências que podem ser alarmantes: no primeiro setor, apesar de serem geradas condições que aumentam a produção de alimentos, aumenta-se a probabilidade de desemprego, devido à substituição da mão-de-obra. Na indústria, assim como no campo, há inúmeros benefícios: aumenta-se a produção em um tempo melhor, dentre outros, contudo o desemprego passa a ser um problema ainda mais acentuado, somado à dualização do mercado de trabalho entre indivíduos qualificados e incluídos e desqualificados e excluídos. No comércio, por causa da informatização e das novas tecnologias, o setor está modernizando-se. Mas o crescimento neste campo não significa emprego para aqueles que desempregados da agricultura e da indústria, pois o comércio, mesmo com todo esse avanço não consegue atender tamanha demanda.Vale também ressaltar a revolução informacional, posto que, os meios de comunicação, as telecomunicações e as novas tecnologias da informação estão em constante evolução. As mídias também sofreram uma revolução informacional, o maior exemplo a ser citado é o da televisão, que hoje, já estabelece comunicação com o telespectador, produzindo instantaneamente a junção de texto, som e imagem.É necessário retratar o papel da informação na sociedade pós-industrial, que a valoriza como uma mercadoria. Quem a adquire amplia poder e tem mais chances para competir no mundo globalizado. Isso gera mais um agravante na divisão social: os que detêm a informação e os que não possuem e por sua vez ficam à margem. A informação a que a massa popular tem acesso é dominada pelo mercado capitalista.É difícil conceituar globalização, uma vez que, é algo muito amplo e envolve fatores de ordem econômica, social, política e cultural.Com relação ao capitalismo, sabe-se que, seu amadurecimento se deu em quatro etapas: 1- Capitalismo concorrencial; 2- Capitalismo monopolista; 3- Capitalismo monopolista de Estado; 4- Capitalismo concorrencial global.O processo de aceleração, integração e reestruturação capitalista é chamado de mundialização. Diferentemente do que o termo sugere, a globalização expressa a exclusão da maioria. Dentro dessa visão globalizada, o mercado de trabalho é redefinido, posto que, busca-se lugares que possuam condições favoráveis a uma maior margem de lucro, portanto, que expressem mercado consumidor em potencial, mão-de-obra barata, etc. Percebe-se também, que com essa visão, o sistema financeiro é influenciado, há a circulação de capital entre os países, em especial, nos emergentes.(colaboração do neo-liberalismo para tal).Apesar de parecer que o poder decisório do capital transnacional é desconcentrado e desarticulado, é exatamente o contrário que se efetiva, esse poder está nas mãos das instâncias econômica, política, militar.LIBÂNEO, José Carlos. Educação escolar: políticas, estrutura e organização/ José Carlos Libâneo, João Ferreira de Oliveira, Mirza Seabra Toschi. São Paulo: Cortez, 2003.
Postado por Val e Dayane em 09:03

1 comentários:
Politicas educacionais disse...
Muito bem!A síntese de vocês está clara e concisa, isso demostra que conseguiram fazer uma boa leitura do texto.Gostaria que vocês elaborassem dois parágrafos com suas próprias reflexões.Vamos pensar no pequeno artigo como trabalho final?
6 de Março de 2007 12:37
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