quarta-feira, 14 de março de 2007

Val/Dayane
Terça-feira, 27 de Fevereiro de 2007

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
ALUNAS: VALQUIRIA MENDES DA SILVA E DAYANE ALVARENGA VIEIRA
3º ANO DE PEDAGOGIA

Educação Escolar: políticas, estrutura e organização.
Texto: As transformações técnico científicas, econômicas e políticas.
Há vários modos que podemos lançar mão a fim de denominarmos as transformações técnico-científicas, de fato, essa nomenclatura irá variar de acordo com o teórico em referência.Acredita-se que a rapidez com que essas transformações ocorrem é que são desencadeadas mudanças em outros campos tais como: o econômico, o social, o político e o educacional.Sabe-se que a revolução técnico-científica tem provocado mudanças na produção, nos serviços e nas relações sociais. Está baseada na microeletrônica, na microbiologia e na energia termonuclear.Historicamente temos que:1. A 1º Revolução Industrial é caracterizada, principalmente, pela energia a vapor. Se deu no final do século XVIII e início do XIX, sendo marcada pelo início da alienação do trabalhador em relação ao que é produzido.2. A 2º Revolução Industrial, por sua vez, é caracterizada pela descoberta da energia elétrica, pelo surgimento do petróleo, pela consolidação do sistema de produção em massa, além da proposta organizacional de Taylor e Ford, ampliando o controle sobre o trabalhador. Deu-se na 2º metade do século XIX.3. A Revolução Científica e Tecnológica (2º metade do séc. XX) tem como matéria-prima a ciência e a tecnologia. É promovida, dentre outros, pela microeletrônica, pela cibernética, biotecnologia, robótica e informática. Utiliza a tecnologia termo- nuclear.A microbiologia acarreta aspectos benéficos, como por exemplo, a luta pela eliminação de doenças congênitas, da mesma forma que também há os maléficos, tal como, a possibilidade de guerra bacteriológica.A microeletrônica e a revolução por ela ocasionada é perceptível, uma vez que, constantemente, nos deparamos com ela em nosso cotidiano. Seu maior expoente é o computador.A informatização, em especifico, trouxe grandes transformações sociais, políticas e econômicas, em especiais, nos campos da agricultura, indústria e comércio. Esse fato gera conseqüências que podem ser alarmantes: no primeiro setor, apesar de serem geradas condições que aumentam a produção de alimentos, aumenta-se a probabilidade de desemprego, devido à substituição da mão-de-obra. Na indústria, assim como no campo, há inúmeros benefícios: aumenta-se a produção em um tempo melhor, dentre outros, contudo o desemprego passa a ser um problema ainda mais acentuado, somado à dualização do mercado de trabalho entre indivíduos qualificados e incluídos e desqualificados e excluídos. No comércio, por causa da informatização e das novas tecnologias, o setor está modernizando-se. Mas o crescimento neste campo não significa emprego para aqueles que desempregados da agricultura e da indústria, pois o comércio, mesmo com todo esse avanço não consegue atender tamanha demanda.Vale também ressaltar a revolução informacional, posto que, os meios de comunicação, as telecomunicações e as novas tecnologias da informação estão em constante evolução. As mídias também sofreram uma revolução informacional, o maior exemplo a ser citado é o da televisão, que hoje, já estabelece comunicação com o telespectador, produzindo instantaneamente a junção de texto, som e imagem.É necessário retratar o papel da informação na sociedade pós-industrial, que a valoriza como uma mercadoria. Quem a adquire amplia poder e tem mais chances para competir no mundo globalizado. Isso gera mais um agravante na divisão social: os que detêm a informação e os que não possuem e por sua vez ficam à margem. A informação a que a massa popular tem acesso é dominada pelo mercado capitalista.É difícil conceituar globalização, uma vez que, é algo muito amplo e envolve fatores de ordem econômica, social, política e cultural.Com relação ao capitalismo, sabe-se que, seu amadurecimento se deu em quatro etapas: 1- Capitalismo concorrencial; 2- Capitalismo monopolista; 3- Capitalismo monopolista de Estado; 4- Capitalismo concorrencial global.O processo de aceleração, integração e reestruturação capitalista é chamado de mundialização. Diferentemente do que o termo sugere, a globalização expressa a exclusão da maioria. Dentro dessa visão globalizada, o mercado de trabalho é redefinido, posto que, busca-se lugares que possuam condições favoráveis a uma maior margem de lucro, portanto, que expressem mercado consumidor em potencial, mão-de-obra barata, etc. Percebe-se também, que com essa visão, o sistema financeiro é influenciado, há a circulação de capital entre os países, em especial, nos emergentes.(colaboração do neo-liberalismo para tal).Apesar de parecer que o poder decisório do capital transnacional é desconcentrado e desarticulado, é exatamente o contrário que se efetiva, esse poder está nas mãos das instâncias econômica, política, militar.LIBÂNEO, José Carlos. Educação escolar: políticas, estrutura e organização/ José Carlos Libâneo, João Ferreira de Oliveira, Mirza Seabra Toschi. São Paulo: Cortez, 2003.
Postado por Val e Dayane em 09:03

1 comentários:
Politicas educacionais disse...
Muito bem!A síntese de vocês está clara e concisa, isso demostra que conseguiram fazer uma boa leitura do texto.Gostaria que vocês elaborassem dois parágrafos com suas próprias reflexões.Vamos pensar no pequeno artigo como trabalho final?
6 de Março de 2007 12:37
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